terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

QUARESMA E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Com a celebração da Quarta-feira de Cinzas damos início ao tempo quaresmal. Tempo que a Igreja no Brasil escolheu para refletir a cada ano sobre um tema que requer uma atenção especial de todos nós cristãos.




A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal, RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.

Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf 1Ts 1,3).

A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes: (1) Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; (2) Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; (3) Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja)”.

Ao celebrarmos os 50 anos da Campanha da Fraternidade, registramos a memória do caminho percorrido: Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo de Natal, recorda o nascimento e primeiros passos; Pe. José Adalberto Vanzella, Secretário Executivo do Regional Nordeste V da CNBB, apresenta a fase de crescimento da estrutura, dos temas e lemas; Pe. Luiz Carlos Dias, Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, retrata o momento atual. Toda essa riqueza aparece emoldurada pelas mensagens que, a cada ano, os Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI enviaram à Igreja no Brasil, por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade, destacando a importância desse serviço inspirado pelo espírito penitencial da Quaresma.

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