A Igreja no Brasil lança em
fevereiro a Campanha da Fraternidade 2016 e quer tocar fundo num tema
importante para sociedade brasileira, o meio ambiente e sua interação com as
pessoas.
E a Igreja Católica não fará essa discussão de
qualquer forma, será uma Campanha Ecumênica, como as que aconteceram em 2000,
2005 e 2010. Ela se une ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, o CONIC com o
tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema: “Quero ver o direito brotar
como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5, 24).
Num país onde os recursos
naturais são tratados com muito despreparo e com uma forte tendência ao
esgotamento, a Igreja chama atenção não só dos governos, mas de cada um de nós.
Para essa Campanha, a mudança para melhorar o meio ambiente está dentro das casas,
mora dentro da consciência de cada um de nós.
A casa comum deste tema é nossa
terra, e depende de nós tratá-la bem. Como uma casa mesmo construída de tijolos
precisa de manutenção e cuidado, este planeta, a rua em que moramos, as cidades
merecem e precisam de nossa consideração ambiental.
E essa discussão e proposta de
melhorias vêm fortalecidas pela proposta da irmandade de Igrejas. Segundo o
texto básico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a união
ecumênica não quer levantar bandeira de nenhuma denominação, quer ser uma união
para alcançar objetivos como: unir igrejas, diferentes expressões religiosas e
pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento
básico; estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de
saneamento básico e incentivar o consumo responsável dos dons da natureza,
principalmente da água; entre outras.
O texto básico desta campanha é do profeta Amós, ele vê a
prática da justiça como uma fonte que jorra água limpa e como um rio perene que
não seca nem no tempo da estiagem mais forte.
Matéria publicada no Jornal Paroquial de fevereiro/2016.